sábado, 10 de novembro de 2012

A DISCUSSÃO ENTRE CRENTES E ATEUS!!

"Deus escolheu as coisas loucas do mundo para confundir os sábios; e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as fortes; e Deus escolheu as coisas ignóbeis do mundo, e as desprezadas, e as que não são, para reduzir a nada as que são; para que nenhum mortal se glorie na presença de Deus.” (1 Coríntios 1:27-29).

Irmãos (ateus e crentes), antes de tudo, quero que pensem o seguinte: o que os motiva a discutir? Aos crentes, vocês acreditam em Deus ou na Bíblia? Acreditam no Jesus que os amou a tal ponto de se entregar à morte por vocês, ou acreditam em um livro com uma doutrina infalível e racionalmente correta? Se fosse provado que a Bíblia está cheia de erros científicos, ainda assim creriam? Em que sua fé está embasada? Está mesmo preocupado se o outro vai para o inferno? Se descobrisse que Deus perdoaria até mesmo os que não cressem nele, e até mesmo os que fossem maus, ainda assim continuariam seguindo Jesus? Ou se não precisasse seguir Jesus para ir ao céu, você se jogaria no mundo? Para ateus e crentes eu peço para refletirem: já se perguntaram se o que pretendem provar vai fazer bem ao outro? Vão suprir as necessidades que sobrevirão sobre o outro caso te escutem? Estão mesmo preocupados um com o outro? Já pensaram se o que o outro crê faz bem ou mal para ele? Ou querem apenas exibir seu conhecimento? Ou querem apenas provar que estão certos? Ou quem sabe você mesmo não está com o coração cheio de dúvidas, e discute com a intenção de afirmar para si mesmo no que acredita? Nunca vi discussão acerca do papai noel, ou de Odin, ou de Zeus, ou do ar que respiramos, ou alguém discutindo se o Sol nascerá ou não amanhã. Nunca vi um casal de boas pessoas, que separados porque que deixaram de se amar, perseguindo um ao outro, mas creio que somente desejariam que a felicidade do seu ex-cônjugue, e seguiriam cada um com sua vida. Talvez o que acreditam ainda não esteja firmado em seus corações, e tenham de fincar esse prego martelada a martelada em suas discussões.

Aos crentes, digo que se esforçam em um combate inútil, pois já perderam antes mesmo de o combate começar.

Irmãos, assim como um homem que tenta mostrar a existência do mar, trazendo um pouco de sua água em uma garrafinha, são os cristãos discutindo ciência com ateus, e usando da lógica e da razão humana para provar a existência de Deus. "Isso é só água salgada, é só pegar um pouco da água do lago e colocar sal.". Só há uma maneira de convencer esse homem da existência do mar: levá-lo até o mar para que possa ver com seus próprios olhos, pois o mar é grande demais para caber em uma garrafinha, e um pouco de sua água em uma garrafinha não passa de água salgada. Assim como não pode explicar para um cego de nascença como é a aparência do céu, que ele não pode ver nem tocar: seus limites sensoriais são diferentes dos seus, e você jamais conseguirá expressar para ele com palavras algo que só pode ser entendido com os olhos. Pois essa é a verdade: Deus é grande demais para caber na razão e lógica humana. Como disse Caio Fábio, não se pode provar que Deus existe, porque ele não existe, pois tudo que existe um dia não existiu, e um dia deixará de existir, mas Deus não tem começo nem fim, portanto nunca existiu, pois Ele É, logo, se ele não existe, mas É, jamais poderá provar que ele existe, pois ele não existe, Ele É. Tudo que existe é a sua criação, e somente o que pertence à criação pode se provar que existe.

Ora, se Deus escolheu as coisas loucas do mundo para confundir os sábios, e se a sabedoria de Deus é loucura para o mundo, isso dito pelo próprio escritor da Bíblia, é em vão que tenta argumentar a existência de Deus com lógica de homens. É em vão que tenta provar cientificamente a existência de Deus, pois a própria Bíblia já lhe disse que Deus não faz sentido para o mundo, e ela mesma se retirou desse combate. Se fosse a intenção de Deus que ele fosse cientificamente provável, não haveria discussão, pois nem mesmo o diabo com suas mentiras pode frustar os planos de Deus. A ciência não pode considerar a existência de Deus em suas teorias, assim como não pode considerar a existência de papai noel, gnomos, elfos entre outros. Eles não existem só porque não pode provar que não existem, e mesmo um cientista cristão, que seja sensato, não pode considerar Deus no desenvolver de seu trabalho científico. Qual a diferença entre o seu Deus e os outros deuses? Se eu inventar uma divindade qualquer, a ciência vai ser obrigada a considerá-la em suas teorias? A ciência vai ser obrigada a provar que ela não existe? Se eles existem, são eles ou quem acredita neles que deve provar sua existência, e se Deus não está interessado em provar sua existência, como pode se empenhar nessa discussão? Lembre-se que Jesus poderia ter executado um milagre diante dos olhos dos fariseus, mas se recusou a dar essa "prova' para eles. E digo, mesmo se tivesse dado essa "prova", eles não teriam acreditado, e chamariam de charlatanismo ou feitiçaria. Pois os que creram em espírito e em verdade, não creram por causa dos milagres, pois os milagres não são provas de nada, e não podem levar ninguém que não queira a crer, mas antes dos milagres eles já creram em seus corações, e por isso os milagres aconteceram.  Milagres sem fé é a mesma coisa que água do mar em um copinho.

Então não conte com Deus nesses debates inúteis, pois Ele não quer ser encontrado por nenhuma inteligência humana, para que nenhum homem se jacte de tê-lo encontrado, mas quer se mostrar aos humildes de coração, aos que reconhecem as suas limitações, e aos que desejam recebê-lo em seus corações. Ele não quer que o cego entenda o céu com palavras, e nem que o homem tenha que sofrer se esforçando para imaginar o mar através de um pouco de água salgada. Mas ele deseja fazer o cego enxergar, e levar aquele homem até o mar. Então, pare de dar água salgada ao homem, mas o convença a dar uma volta com você, e sem ele saber, estará caminhando em direção ao mar. 

Aos ateus, também se esforçam em uma causa inútil, pois estão suando em um combate que já venceram antes mesmo de começar.  

Se vangloriam como se o homem moderno tivesse "descoberto" que Deus não existe, como se fosse uma grande novidade da era moderna, mas como disse o sábio: "Não há nada novo debaixo do Sol", logo, não há nenhuma novidade no nosso tempo, não foi Darwin ou qualquer cientista ou filósofo que "descobriu" que a existência de Deus não tem sentido, pois sempre foi assim, sendo a última vez com Jesus, que não fazia sentido para a "ciência" dos fariseus. Cientificamente falando, Deus não existe, e isso foi a própria Bíblia quem disse, quando nos chamava a crer em Deus, ao mesmo tempo em que afirmava que a sabedoria de Deus é loucura para os homens. Se a própria Bíblia, que é a fonte do conhecimento do "cristão" diz que Deus não existe, o cristão não tem base para discutir, e perde a guerra se ferindo com sua própria espada. Então porque se empenham tanto nessa discussão? Será que não querem provar algo para si mesmos?

"ateus", não precisam se empenhar nessa guerra, pois já venceram a muito tempo, visto que a espada de argumentos dos "cristãos" (a Bíblia) se volta contra eles mesmos. Ora, ou acham que se esse "deus" cristão existisse ele deixaria que escrevessem que Abraão teve um filho no auge da sua velhice? Ou que seu mundo foi criado em apenas sete dias? Não saberia ele que isso poderia ser considerado absurdo no futuro? Então, ele não existe. E mesmo se ele existisse, não parece que está interessado em provar sua existência, mais ainda, está interessado em não fazer sentido para a ciência e lógica da existência. Por isso, qual a novidade?

A verdade é que Deus não existe, e o que tentam provar que existe é o "deus" inventado pela religião. Se Deus existisse, ele não seria Deus, mas seria sim um deus.

Ademais, os que discutem com vocês são tão descrentes quanto vocês, e vocês são crentes quanto eles. Martelam cada um as crenças do outro - eles não tem certeza da existência de Deus, e discutem com a intenção de afirmarem para si mesmos que ele existe, e vocês não tem certeza da inexistência de Deus, e discutem tentando afirmarem para si mesmos que ele não existe.

Os cristãos verdadeiros não procuram respostas para o que não existe, mas É. Eles não estão nesse momento discutindo com vocês, e muito menos em programas de televisão ou em salas de debate. Assim como os ateus verdadeiramente convictos não estão escrevendo livros ou em salas de debate, mas vivendo a sua vida da maneira que acreditam, e muitos desses seguindo a Cristo mesmo sem acreditar nele, fazendo o que muitos fazem em troca da vida eterna, simplesmente por fazer, em troca de nada. Esses ateus na verdade são muito mais cristãos que os grandes "pregadores" e "sábios" da "palavra", e creio em meu coração que são bem aventurados, pois se Deus tem misericórida dos que o obedecem em troca da vida eterna, imagine se não terá dos que o obedecem mesmo sem o entenderem, mesmo sem acreditar nele, mesmo sem esperar dele nenhuma recompensa.

Eu pessoalmente acredito na ciência, acredito na Bíblia, acredito na lógica, de maneira cética, sempre aberto à novos paradigmas e descobertas. Deus é o único em quem eu não somente acredito, mas sei que É, e antes de crer no mundo que eu vejo, eu creio no Deus no que eu não vejo, que não cabe na minha lógica e na minha razão, e muito menos em um livro infalível. Creio em um Jesus que já rompeu os limites da minha Bíblia que a mim não importa se é infalível ou não, pois Jesus entrou de forma tão maravilhosa na minha vida, que mesmo se a Bíblia fosse cheia de erros, eu ainda o seguiria. Mesmo se me provassem que ele nunca existiu, eu ainda o seguiria. Mesmo se eu visse milagres e poderes de outros deuses, eu ainda o seguiria, mesmo se soubesse que eu não teria o céu, eu ainda o seguiria, e se soubesse que eu não preciso segui-lo para chegar ao céu, eu ainda o seguiria, e mais feliz ainda, sabendo que todos, mesmo os que não o seguem, também irão compartilhar dessa alegria que sinto, pois Ele é o caminho excelente, no qual se o budismo estiver certo, ele ainda será um caminho excelente, e bem aventurados serão seus seguidores para o nirvana, se o espiritismo, o candomblé ou o hinduísmo estiverem certos, ele ainda será um caminho excelente, no qual bem aventurados serão seus seguidores, que alcançarão uma inimaginável evolução espiritual, e até mesmo se a ciência estiver certa, ele ainda será um caminho excelente, pois no mínimo, bem aventurados serão os verdadeiros seguidores de Cristo, que terão vivido uma vida feliz em sua plenitude, uma felicidade que não depende do que acontece no seu exterior, sejam guerras, dores, perdas, alegrias, amigos, ou prazeres, mas que depende de um tesouro maravilhoso que existe no interior, e que nada que acontece no exterior pode corroer ou roubar, uma vida eterna que já existe aqui e agora. Deixo as palavras de um homem sábio, como minhas: "Se Jesus não existiu, se foi realmente uma invenção, eu teria que descobrir quem foi essa mente maravilhosa que o inventou, e aí eu teria encontrado Deus". 

Pensem nisso irmãos, pois crendo ou não crendo, não foram os fatos e argumentos que o convenceram, mas isso já estava resolvido em seus corações, os fatos e argumentos são somente formas onde procura se encaixar o algo disforme que emana de seus corações, a não ser que ainda sejam meninos, e tolos meninos. Pois meninos criam razões, homens agem segundo a consciência. Que o Espírito de Deus, que é o verdadeiro e excelente instrutor os ensine.

“Eu vos bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondestes estas coisas dos sábios e entendidos, e as revelastes aos pequeninos”. (Mateus, 11.25)

quarta-feira, 27 de junho de 2012

REFLEXÕES!!

De que nós somos formados? Órgãos, células, átomos, quarks etc.? Poderemos algum dia encontrar a menor partícula, a partícula indivisível? Os átomos se combinam de diferentes formas para formar matérias diferentes, mas se todas as partículas indivisíveis são iguais, como poderão formar algo diferente? Se as partículas indivisíveis se juntam de alguma forma diferente para formar coisas diferentes, que forças seriam essas que as mantém unidas? De onde vem essa força se tudo que existe são as partículas indivisíveis? Se somente elas existem, não há nada que as possa tornar diferentes umas das outras. Que lei governaria a existência delas? Seriam aleatoriamente mutantes? Recentes teorias dizem que partículas respondem de forma diferente a um campo, que lhes confere matéria, mas até esse campo teria uma "tendência de funcionamento". Alguns dizem que tudo a gravidade permite que "tudo exista por si só", que a existência é consequência da gravidade, mas isso não responde ao cerne do problema, apenas o muda de lugar: a origem das forças invisíveis, do próprio "campo de higgs", e o que faz os bósons diferentes dos fótons, e por aí vai. Dizem que no mundo subatômico as partículas parecem se comportar de forma aleatória, mas que resulta em algo ordenado. Isso por que as próprias leis que governam o nosso mundo, como a lei da gravidade, termodinâmica, causa e efeito, fazem parte da existência, ou seja, visto que elas também vieram a existir, ou sempre existiram, não podem ser usadas para explicar a "origem da existência", pois só começam depois da existência. O acaso só pode ser explicado na existência. Nenhuma Lei é absoluta. É como a mecânica clássica, que não vale no mundo subatômico, assim também, as leis que conhecemos na "existência" não podem ser usadas para explicar o "nada", ou a "origem da existência". 

Até mesmo no caos há uma lei que governa, e tudo parece ter um pensamento, um espírito. Pode dizer que a evolução é probabilidade? Até o mesmo o espírito da evolução é regido por uma lei, que leva o mais apto a sobreviver. Se coloca um grupo de criaturas para viver em um ambiente já sabe qual será o resultado, e pode mudá-lo simplesmente mudando o ambiente: é previsível, pois há uma lei que governa a evolução. Tudo parece ter sentido, seja ele o caos, a ordem, a probabilidade, tudo parece ter um espírito. 

O espírito da paciência, da evolução, da sabedoria, da reencarnação, do crescimento e aperfeiçoamento, da morte e da ressurreição são mais antigos que os homens, e já habitam nas rochas, estrelas e planetas desde o princípio dos tempos. 

Durante muito tempo energia era energia, e matéria era matéria, e hoje sabemos que energia se converte em matéria, e matéria se converte em energia. Hoje sabemos que há matéria e anti-matéria, há partículas fantasmas etc.. A matéria (você) não cria o imaginário quando se está sonhando? De que substância é feita a imaginação? Mas ela existe, e mesmo sendo imaginária, influencia o seu mundo material (por exemplo, quando você sonha com um acidente terrível e resolve não ir trabalhar), e às vezes até se manifesta no mundo material (quando você sonha com uma idéia, e a transforma em um livro ou um filme).Imaginação cria matéria, e matéria cria imaginação.


O que é você? Se pudesse duplicar o seu corpo exatamente como ele é, ou seja, um clone perfeito, você seria ele? Certamente que não. Vocês dois conversariam e cada um teria a sua própria liberdade. E se você fosse morto e duplicado exatamente como é? Certamente para o resto do mundo você teria ressuscitado, mas e para você? Certamente que não, pois é a mesma situação da primeira, com a diferença de que você está morto. Mas e se em vez de duplicar-se, te desintegrasse e integrasse novamente suas partículas, nas mesmas posições e do mesmo jeito que estão, aí seria você novamente em vez de uma cópia? Se sim, então a sua existência está na sua matéria? É sabido que nossas células se renovam, ou seja, sua matéria hoje não é a mesma que ontem, e em muitos anos seu corpo já não é o mesmo que quando nasceu. Você hoje não é o mesmo de ontem. Então onde está você? O que é você? Entraria em uma máquina que te desintegrasse, transportasse sua matéria em uma bola compacta e te integrasse em outro lugar? Morreria e ressuscitaria do outro lado? Ou morreria e nasceria um clone do outro lado? Às vezes, não parece que a existência não tem sentido?
Às vezes parece que tudo está criado para responder todas as nossas perguntas. Como uma Lei de ação e reação. Parece que tudo é um teatro, uma grande farsa. Quando sonha, não sabe que está sonhando, e tudo parece lógico, porque nosso inconsciente trabalha arduamente para fabricar as respostas para nossas perguntas, para nos manter presos na ilusão, mas quando desconfia da lógica das coisas, você acorda. Será que algum dia vamos acordar dessa realidade? Tudo conspirou para você estar aí hoje. O Sol, a evolução, as leis da física, tudo para você estar aí hoje, como uma grande conspiração. Para que serve todo o Universo? Até que você morra, a única coisa provada "para você" é que o Universo existe como consequência da "sua" existência. Afinal, se você veio do nada e no nada voltará, já deveria estar "no nada" agora.



O mundo como vemos, é a forma como o cérebro interpreta as ondas que são captadas pelos nossos sentidos (o azul para você é diferente do que é para mim, diferente para os animais, o gosto da maçã é percebido de uma forma pelo seu sistema, e para mim de outra forma, não vemos a luz infravermelha, não ouvimos os sons muito altos, nem os muito baixos). O seu cérebro por exemplo, pode ser alterado para perceber o azul como vermelho, ou o gosto de abacaxi como maçã. Ou seja, nunca teremos a certeza absoluta de como é a matéria que percebemos. Um átomo é mais de 90% vazio (um núcleo minúsculo com mais minúsculos elétrons orbitando), logo, o que tocamos é 90% vazio, mas o percebemos como cheio. A nossa própria percepção do mundo é uma imagem interpretada pelo nosso cérebro. Na realidade, tudo podem ser ondas, cordas vibrando em diferentes freqüências.

Logo, até mesmo o espírito e a imaginação pode ser uma existência em uma freqüência diferente, que pode se tornar outra coisa (matéria ou energia) vibrando na mesma freqüência.
Em um sonho, você se perde em seus pensamentos. Seu inconsciente, uma parte de você mesmo, engana você, criando uma falsa realidade. Mas você tem seus sentidos, seu corpo, para te dizer que aquilo não é real, e você desperta, porque sua realidade é construída (ou justificada) pela captação dela através dos seus sentidos. E se você não tivesse corpo, o que aconteceria? Se você não tivesse seus sentidos para criar sua realidade, fosse só uma mente superior, um espírito. Aí não haveria distinção entre realidade e ilusão, e tudo que você imaginasse seria realidade, você seria imerso e preso nas próprias realidade criadas pela sua mente, ficaria perdido em seus próprios pensamentos. Criaria mundos, simplesmente imaginando o que aconteceria se algo fosse assim. E de suas próprias perguntas sua mente iria criando respostas, e tornando esses pensamentos cada vez mais complexos, e quanto mais complexos eles ficam, mais preso você fica neles. As experiências de andar nesses universos complexos seriam vividas em várias pessoas, que seriam ao mesmo tempo uma, uma só mente dividida em várias pequenas mentes individuais, presas às realidades, às leis e decretos criados e condensados pelo fluxo de pensamentos livres e espirituais. Cada mente seria independente, e a mente original criadora não poderia interferir significativamente nas pequenas mentes individuais, pois embora todas sejam uma só, nada que não faça sentido em seus universos não pode existir, e para interferir terá que ser respeitando as leis e decretos daquela realidade.
Às vezes a existência parece não fazer sentido. Melhor parar de pensar por aqui amigo, às vezes não é bom saber demais, é melhor parar antes que descubra algo que não deve e comece a desaparecer.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

A FESTA

A GRANDE FESTA E A JUSTIÇA DE DEUS
Há os que dizem que Deus não é justo. Há os que perguntam por que Deus permite o sofrimento. Alguns questionam: se Deus é onisciente e onipotente, por que permitiu que o homem se rebelasse? Se Deus sabe de todas as coisas, sabe que vamos pecar? Por que permite? Leiam essa história, orem pelo entendimento pelo Espírito Santo de Deus, e terão algumas respostas.
Havia um homem muito sábio e piedoso, e ele tinha três filhos. Certa vez fora convidado para uma grande festa, que ocorreria somente uma vez em toda a história, tamanha sua grandeza. E ele havia sido avisado: todos deverão se divertir e desfrutar de toda a alegria que a festa puder proporcionar, mas deverão se comportar, para que seu comportamento inadequado não estrague a alegria dos que se divertem de bom coração.
Ora, o homem logo pensara em seus filhos. Um deles, de nome Abe, era bondoso, honesto e obediente, e amava o pai, os irmãos e a vida, e a sua presença trazia alegria por onde passava, e ele se admirava em tudo e tinha prazer na vida, e o pai sabia que ele não lhe causaria problemas. O segundo se chamava Bebe, este era truculento, avarento, egoísta e desobediente. E o terceiro se chamava Cede, este possuía bom coração, mas era medroso, ambicioso e ganancioso, pois queria que todos gostassem dele, e assim, era facilmente influenciado pelos outros, e queria agradar a todos. Quando estava com Abe se comportava bem, mas quando estava na companhia de Bebe se comportava mal. Este só obedecia ao pai quando este o vigiava, e assim demonstrava que não tinha vida em si, mas se comportava como uma folha solta levada pelas vaidades do vento. E havia Defe, estudioso e inteligente, sensato, comportado, e obediente, mas frio de calor no coração. Este obedecia ao pai porque sua razão e inteligência lhe mostravam que esta era a decisão mais sensata, e fazia porque era o certo a se fazer, mas não tinha amor em fazê-lo, e sua inteligência o tornou soberbo e ingrato, e não acreditava que precisava do pai. Este fazia o bem porque sua razão dizia que era certo. Assim, era frio e reservado, e não tinha tanta alegria em festejar com os irmãos.  
Então, sua esposa lhe apareceu e disse:
“Não pode levar todos à festa. Vamos nós e levemos o Abe, pois é bondoso, obediente, e honrará o nome da nossa família, desfrutará da festa e terá grande alegria nisso. O Bebe irá se comportar mal, irá manchar o nome da família, será expulso da festa, nosso filhinho passará por grande humilhação sendo expulso e criticado na frente de todos os convidados, e nosso coração pesará diante do sofrimento dele, e o próprio nome da nossa família ficará manchado, e ainda fará Abe sofrer. Além disso, influenciará o Cede a também agir mal, tornando duas vezes maldito o nome da nossa família. Se levar Abe e Cede, o segundo se comportará bem enquanto estiver perto, mas em algum momento terá que se afastar dele, e então seus desejos e curiosidades lhe cochicharão ao ouvido, e ele cederá e também fará coisas detestáveis aos olhos do anfitrião. Quando ao Defe, ele não irá aproveitar a festa, pois não tem alegria nessas coisas, e irá reclamar o tempo todo e no fim acabará indo embora, e perderemos tempo e dinheiro com roupas para ele, que nem ao menos agradecerá, e ainda reclamará”.
Então o pai respondeu:
“Tudo que disseste é procedente e verdadeiro, e assim como disseste irá acontecer. Porém, se levar somente Abe, serei dado como injusto pelos outros, pois certamente Bebe e Cede dirão que teriam se comportado se os tivesse levado, embora eu saiba que eles não o fariam, sempre lançariam esse julgamento sobre mim, dizendo que se tivessem sido levados para a festa teriam se comportado e desfrutado a festa, e que os julguei mal, que não dei a chance de provarem que se comportariam, e os privei desse prazer. Assim será também com Defe, que conhece o mundo ao seu redor, mas não conhece nada de si, e dirá que gostaria de ter ido à festa, e também me julgará por injusto por ter levado somente Abe, e não ter dado a ele a chance de desfrutar da festa.”.
E a mulher lhe respondeu:
“E o que irá fazer?”
E assim o pai disse:
“Farei exatamente como tem de ser feito. Convidarei a todos eles, e os alertarei sobre o que vai acontecer.”.
Então sua esposa dirá:
“Mas para que os alertar, se sabemos que eles não lhe darão ouvidos? Não será julgado por hipócrita, por avisar a eles algo que sabe que é inevitável?”
E o pai responderá:
“Embora eu saiba que farão conforme suas naturezas, e que não darão ouvidos ao meu alerta, certamente meu aviso será para eles um desafio, e fará com que aproveitem a festa o máximo que suas naturezas permitam, no intuito de contradizer meu aviso e provarem que estou errado, e me obedecerão a todos pelo menos por certo tempo, e desfrutarão pelo menos um pouco da festa, até que meu aviso se enfraqueça em seus corações. Então, agirá cada um conforme a sua natureza. Mas ainda assim verei meus quatro filhos por um curto período de tempo se alegrando e desfrutando a festa em harmonia, e isso é melhor do que nada, e melhor do que não terem sequer conhecido como é a festa. É o melhor que suas naturezas me permitem presenteá-los. Mas em seguida, quando eu não estiver vigiando, Bebe começará a se comportar mal, e caçoará e atormentará Abe e Cede, e estes sofrerão. Mesmo assim, o certo é levá-los, pois o tempo de Bebe na festa é curto, e embora eu sofra sabendo que Abe e Cede sofrerão com isso, sei que eles logo se livrarão de Bebe, e poderão desfrutar da festa até o seu final. Mas Bebe não, irá ser expulso de forma humilhante, então que ele aproveite o pouco tempo que lhe resta e se divirta. Depois, acontecerá conforme eu os havia avisado, e Bebe será expulso da festa. Mas esse não poderá falar um ai, pois assim como eu avisei, aconteceu. E não poderá me chamar de injusto, ou dizer que não agi com amor, pois dei a ele a chance de provar que eu estava errado, me humilhei diante dos convidados para dar a ele a oportunidade de provar sua justiça, suportei saber do sofrimento de Abe e Cede, e do seu próprio sofrimento ao ser expulso da festa, e lhe permiti desfrutar ao menos um pouco da festa, a qual ele nem teria conhecido se eu não o tivesse levado. Depois disso, Abe se recuperará, mas Cede não. E quando meus olhos se afastarem, ele será inflamado pelos seus desejos e curiosidades, e embora saiba o que aconteceu com o irmão, irá se comportar conforme os ventos dos desejos, pois não tem vida em si, e quer agradar a todos, quando deveria agradar somente ao pai que deseja o seu bem. Ele não tem vida em si, não tem controle sobre si, por isso, mesmo vendo a conseqüência do erro, irá errar, e prejudicar os outros, e caçoar igualmente de Abe e o fazer sofrer, e seguir o caminho de Bebe, e também será expulso. Mas assim como Bebe não poderá dizer um ai sobre a minha justiça, mais ainda, será duplamente culpado, pois diferente de Bebe, teve a oportunidade de se voltar do mal caminho, e viu a conseqüência do erro, mas mesmo assim errou. O Defe não é influenciado nem por um, nem por outro, e age somente segundo a sua razão. É bom que não seja influenciado por Bebe e Cede, mas é mal porque também não é influenciado por Abe. De todos, ele não sofrerá nada, pois já sofre todos os dias, mas está anestesiado pela sua razão, e isso é ruim, porque a dor é o grito da alma, e a alma só grita quando algo está errado. Assim, ele irá se entediar rapidamente, pois não é dado a festas, e ele mesmo irá desejar ir embora. Mas também não poderá dizer um ai sobre a minha justiça e o meu amor, pois dei a ele a oportunidade de se divertir, e embora soubesse que não se divertiria, investi meu tempo e dinheiro nele, como investi em Abe, mesmo sabendo que ele não me reconheceria. No final, só ficará Abe. Ele irá se divertir, se alegrará, e trará tanta alegria para a festa que os convidados esquecerão seus irmãos, e nossa família será apreciada por nosso amor, e por nossa justiça. E embora nossos três filhos tenham saído da festa, pelo menos aproveitaram um pouco dela, quando não poderiam ter aproveitado nada.”.
Felizes os que sofrem, os que choram, os que têm sede de justiça e os que são perseguidos. Esses que acreditem no aviso do pai, pois o tempo dos seus perseguidores é escasso, e faria bem em orar por eles, e se alegrar por eles, pois estão aproveitando o pouco tempo que tem. Os pobres têm pouco tempo de sofrimento, e esse tempo não se compara com a alegria que virá ao amanhecer. Pobre são os perseguidores, os que zombam e escarnecem, e que desfrutam da festa de maneira injusta, e que por causa do seu comportamento, os justos não podem desfrutar da festa. Eu lhes digo que serão arrancados da festa para que os justos possam desfrutar para sempre, e sem dizer uma palavra sairão do salão, sabendo que foram julgados com justiça e amor, e o quanto seu Pai suportou por vocês. A dor da ingratidão e do arrependimento queima mais do que o fogo, e não há água que possa apagá-la. Pobres dos que não crêem e não tem esperança, e se agarram na própria razão e inteligência, anestesiando a dor da sua alma. Eles mesmos não desejam viver no Paraíso, e tem ânsia de morrer. O Pai não pode obrigá-los a desfrutar da festa, mas não deixou de convidá-los, e jamais deixou de investir em vocês, mesmo sabendo que o rejeitariam e não creriam nele. Mais pobres ainda são os que sofrem e são conduzidos a se comportarem como perseguidores para aplacar seus sofrimentos. Saibam que são ovelhas e não lobos, e é ridícula uma ovelha que tenta morder e devorar outra ovelha. Ferirá uma, machucará outra, mas será abatida tão facilmente, pois não corre e não a astúcia do lobo, mas tenta ser lobo para não ser vítima. É levada pelas aparências, e acha que o lobo é forte, e não enxerga que o pastor é mais forte que o lobo, e que ele protegerá as ovelhas e as alimentará, e abaterá tanto os lobos quanto as ovelhas que são influenciadas, e tentam se parecer com o lobo.
Reflitam sobre isso, e analise que tipo de filho você é. Certamente é verdade irmão, que Deus é justo, santo e perfeito, e nos julgou de forma justa e misericordiosa. Saibam que Deus não nos pune ao nos expulsar do Paraíso, mas nós é que nos tornamos incompatíveis com a vida no Paraíso. Deus é o Sol da Justiça, e sempre esteve no mesmo lugar, mas somos nós que destruímos a proteção natural da Terra, e nos tornamos incompatíveis com o Sol. Não pensem que Deus irá retirar a árvore proibida do jardim, pois é ela que nos torna o que somos: homens com livre-arbítrio, e ela que nos faz amar a Deus e a vida por vontade própria, e não por obrigação. Ela sempre existirá, e os que não resistem ao pecado aqui, não resistirão a ela no futuro, e por isso são incompatíveis com o Paraíso. A festa é agora, o quanto você vai aproveitar dela, depende de você.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Quanta complicação!!


Hoje em dia é preciso ser doutor em teologia, psicologia e sabe-se lá mais o que para estudar a Bíblia e descobrir qual religião é o verdadeiro caminho.
DEFINIÇÃO ATUAL DOS CRISTÃOS:
Igreja Católica: Registros escritos da utilização do termo constam nas cartas de Inácio, Bispo de Antioquia, discípulo do apóstolo João, que provavelmente foi ordenado pelo próprio Pedro. A doutrina oficial da Igreja Católica é o conjunto de crenças oficiais professadas pela Igreja Católica acerca de diversos aspectos relativos a Deus, ao homem e ao mundo. Segundo a Igreja, essas verdades foram sendo reveladas por Deus através dos tempos (nomeadamente ao longo do Antigo Testamento), atingindo a sua plenitude em Jesus Cristo, considerado pelos católicos e cristãos como o Filho de Deus, o Messias e o Salvador do mundo e da humanidade. Mas, a definição e compreensão dessa doutrina é progressiva, necessitando por isso do constante estudo e reflexão da Teologia, mas sempre fiel à Revelação divina e orientada pelo Magistério da Igreja Católica. A doutrina Católica está expressa e resumida no Credo dos Apóstolos, no Credo Niceno-Constantinopolitano e, actualmente, no Catecismo da Igreja Católica e no seu Compêndio. Com estes estudos teológicos todos, a Igreja vai-se gradualmente instituindo os seus dogmas, que é a base da doutrina oficial, sendo o último dogma (o da Assunção da Virgem Maria) proclamado solenemente apenas em 1950. Para os católicos, um dos dogmas mais importantes é o da Santíssima Trindade, que, não violando o monoteísmo, professa que Deus é simultaneamente uno (porque, em essência, só existe um Deus) e trino (porque está pessoalizado em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, que se estabelecem entre si uma comunhão perfeita). Estas 3 Pessoas eternas, apesar de possuírem a mesma natureza, "são realmente distintas". Logo, muitas vezes, certas actividades e atributos divinos são mais reconhecidas (mas não exclusivamente realizadas) em uma Pessoa do que em outra. Como por exemplo, a criação divina do mundo está mais associado a Deus Pai; a salvação do mundo a Jesus, Filho de Deus; e a protecção, guia, purificação e santificação da Igreja ao Espírito Santo..

A Igreja Batista é uma denominação cristã evangélica caracterizada pela rejeição ao batismo infantil, optando em seu lugar pelo batismo de fé, sempre através da imersão. O nome é derivado de uma comissão para que os seguidores de Jesus Cristo fossem batizados, os batistas interpretam o batismo — imergir em água — como uma exposição bíblica e pública de sua . Acreditam na Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo) como um só em autoridade e poder, punição no inferno de fogo ou recompensa no céu após a morte.
Presbiterianismo se refere as igrejas cristãs protestantes que aderem à tradição teológica reformada (calvinismo) e cuja forma de organização eclesiástica se caracteriza pelo governo de uma assembleia de presbíteros, ou anciãos. Há muitas entidades autônomas em países por todo o mundo que subscrevem igualmente o presbiterianismo. Para além de distinções traçadas entre fronteiras nacionais, os presbiterianos também se dividiram por razões doutrinais, em especial em seguida ao Iluminismo.
Adventismo é uma religião cristã iniciada no século XIX, dentro do contexto do Segundo Grande Reavivamento dos Estados Unidos. O nome refere-se a crença na iminente segunda vinda de Jesus à Terra. O movimento começou com Guilherme Miller, cujos seguidores ficaram conhecidos como Mileritas. O Adventimo surgiu após a interpretação bíblica de Guilherme Miller de que as profecias da Bíblia se cumpririam na década de 1840. Hoje, a maior igreja dentro do movimento é a Igreja Adventista do Sétimo Dia, que acredita que os 10 mandamentos são eternos e anteriores à Criação (já valiam para os anjos, pois como o Diabo e Adão poderiam pecar se não houvesse Lei?), e que por isso o sábado deve ser guardado, e não o domingo. Não acreditam na imortalidade da alma (os mortos descansam aguardando a volta de Cristo) e em inferno de fogo (a punição para o pecado é a segunda morte, da qual não há retorno nem esperança).
Testemunhas de Jeová: A comunidade religiosa[1] conhecida por Testemunhas de Jeová assume-se como uma religião[2] cristã não-trinitária. Adoram exclusivamente a Jeová e são seguidores de Jesus Cristo. Crêem que sua religião é a restauração do verdadeiro cristianismo, mas rejeitam a classificação de serem fundamentalistas no sentido em que o termo é comumente usado.[3] Afirmam basear todas as suas práticas e doutrinas no conteúdo da Bíblia. Não acreditam na imortalidade da alma (os mortos descansam aguardando a volta de Cristo) e em inferno de fogo (a punição para o pecado é o lago de fogo, que representa a destruição final, sem esperança de ressureição), não acreditam na Trindade (o Deus Pai é Jeová, maior que  o filho em poder, Jesus é o Filho Unigênito e Primogênito de Deus (ùnico criado diretamente por Deus, e primeiro de toda a criação, e ao mesmo tempo Co-criador, pois Deus criou todas as outras coisas por intermédio dele, e o Espírito Santo é a presença ou a força ativa de Deus), se abstém de sangue, não prestam juramentos e honras a bandeiras e nações, reconhecendo somente o Reino de Deus como governo. Sua principal característica é a pregação de casa em casa  
Neopentecostais: De acordo com Paulo Romeiro, em seu livro "Super Crentes, o Evangelho segundo Kenneth Hagin, Valnice Milhomens e os Profetas da Prosperidade ", é a corrente doutrinária que ensina que uma vida medíocre do cristão é um indício de falta de fé. Então um cristão deve ter a marca da plena fé, ser bem-sucedido,ter saúde plena física, emocional e espiritual, além de buscar a prosperidade material. A pobreza e a doença derivariam de maldições, fracassos, vida de pecado ou fé insuficiente e incredulidade. Outros ensinamentos comuns em igrejas neopentecostais são a batalha espiritual (confronto espiritual direto com os demônios), maldições hereditárias, possessão de crentes (domínio demoníaco sobre as pessoas, resultando em doenças ou fracasso), etc.


E pensar que algum dia já foi assim:
“Eu vos bendigo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondestes estas coisas dos sábios e entendidos, e as revelastes aos pequeninos”. (Mateus, 11.25)