Pois
virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário,
sentindo coceira nos ouvidos, segundo os seus próprios desejos juntarão
mestres para si mesmos.
Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos.
Você, porém, seja sóbrio em tudo, suporte os sofrimentos, faça a obra de um evangelista, cumpra plenamente o seu ministério.
2 Timóteo 4:3-5
Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos.
Você, porém, seja sóbrio em tudo, suporte os sofrimentos, faça a obra de um evangelista, cumpra plenamente o seu ministério.
2 Timóteo 4:3-5
"Pois virá
o tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, de acordo com os
seus próprios desejos, acumularão para si instrutores para lhes fazerem cócegas
nos ouvidos". (2 Tim. 4:3, 4).
Nos dias da minha angústia me
vieram os “Representantes do Senhor”, me chamando com voz alta, músicas e
frases de encorajamento, cartazes com palavras de força e poder contra os meus
opressores, cultos de defesa para as acusações que pesavam sobre mim,
refrigério para a dor na minha alma. Tinham a receita para a vitória e para a
libertação, receberam do Senhor autorização para me guiar pelo caminho da
liberdade, me tirar do deserto e me chamar para fora da caverna onde me refugiava. Suas palavras eram doces para a boca amarga, e pareciam saborosas para um estômago faminto.
Mas me veio então a sabedoria do
Senhor.
Deve o injusto ser encorajado?
Quem são os inimigos do injusto? Não é a própria justiça? Deve o pecador ganhar
poder? Para que, senão somente para pecar mais? Pode o injusto ser tirado da
sua cela sem pagar até o último centavo do que deve? Não se torna criminoso o
que sai da sua cela antes de completarem os dias da sua pena? Se a Palavra do
Senhor é que me acusa, quem poderá contra o meu acusador? Se a misericórdia e a
bondade do Senhor é que me oprimem, me espremem retirando todo o mal pelos meus
poros, quem poderá contra o meu opressor? Se o caminho do Senhor é pelo deserto, onde me levará o caminho entre os jardins mais formosos?
Se o Senhor me deu um remédio
amargo, ele teria algum remédio doce para me dar? Que pai dá remédio amargo ao
filho, tendo um remédio doce que tenha o mesmo efeito? A borboleta tem que se
espremer para sair do casulo, e nesse esforço ela fortalece as suas asas. E o
que acontece quando um homem tem pena e a ajuda a sair? É como a água que tem
medo de largar o filhote nas alturas, impedindo-o de aprender a voar.
Pode alguém dizer que algo que
Deus criou veio para o mal? Ou atribuir ao inimigo a criação de algo que foi
criado por Deus? Quem pode tocar no meu coração, senão aquele para quem eu abro
a porta? A disciplina do Senhor deve ser vivida, pois tudo que o Senhor criou
tem uma função. A alegria para o estímulo, para a recompensa dos justos, a
tristeza para a correção, o alívio como prêmio, a angústia como advertência e
força para mudar. A depressão nos leva a reflexão, e acalma nossos ânimos para
buscar soluções. A dor avisa à mente que algo está errado em nosso corpo, e a
fome avisa que falta energia ao organismo.
A dor é minha, e eu vou sentir cada instante dela, e só o Senhor tem o direito de me tirar ela, porque ela é minha, e eu só a tenho porque Deus me deu vida para senti-la.- 12/07/2013.
A dor é minha, e eu vou sentir cada instante dela, e só o Senhor tem o direito de me tirar ela, porque ela é minha, e eu só a tenho porque Deus me deu vida para senti-la.- 12/07/2013.
Quem transforma o bem do Senhor
em mal é o próprio homem. É o homem quem constrói residência próxima do vulcão,
e que habita os lugares onde há terremoto. O vulcão que cria rochas é
transformado pelo homem em força destruidora, e o terremoto que é resultado da
criação da Terra é transformado pelo homem em destruidor de lares. E quem
destrói as árvores que protegem o solo da erosão, e depois culpa a chuva pela
derrubada das casas? E quem constrói a casa em areia mole no alto do morro, e
culpa a terra por não ter suportado o peso da casa e da chuva?
Envolto em solidão o Senhor
ministrou na minha alma, cânticos baixinhos no meu coração me arrancaram
lágrimas, as palavras do Senhor vieram do vento, do choro das crianças, das
lembranças dos que eu amo, das pregações no meio das ruas, das estrelas do céu,
e do Templo do Senhor edificado no meu coração. Então, deixei o caminho dos jardins, e prossegui no meu deserto, rumo à caverna onde descansaria.
Longe de mim querer julgar os "Representantes de Deus", pois Deus é quem conhece o coração dos homens, pois a mim Ele já enviou o vento como representante, e crianças, viúvas e mendigos. Mas nesse momento, somente Deus pode me dar o que eu preciso, e Jesus é minha única garantia. Em outra hora os ouvirei
irmãos.