sábado, 29 de outubro de 2011

A LUZ DE DEUS NO MEIO DAS NUVENS

Eis que o meu Deus é como o Sol, e brilha em glória nos Céus. Mas há homens que olham para o Céu e dizem: A Terra é o centro do universo, e o Sol é que gira em torno de Terra. Mas nós sabemos que tudo gira em volta do Sol, e que ele é o centro de nosso sistema, e que somos nós é que vivemos por ele, e não podemos viver sem ele. Há os que olham e dizem: o Sol existe para nos trazer luz. Mas negam que ele também traz vida, mantém a ordem do dia e da noite, conta nossos tempos, nos fornece alimento, nos aquece, e nos orienta. E mesmo assim há os que preferem andar na escuridão. Mas meu Deus é como o Sol, e sei que ele brilhará para mim em um Céu claro, e nenhuma nuvem será capaz de ficar entre Deus e eu. Então os ímpios dizem: é dia nublado, não dissestes que hoje ia ter Sol? E meu coração fica contristado. Mas lembro que por trás das nuvens Ele está, e que embora eu não o veja, a sua Luz continua iluminando a Terra, e as plantas recebem a sua luz para produzir seu alimento, e as próprias plantas são alimentos para nós. E eu sei que ele está lá. Porque Deus sempre esteve no mesmo lugar, e sempre estará, e nem mesmo as nuvens podem separar o homem que deposita sua fé em Deus. Mas eis que vem o dia em que ele brilhará para mim, em um Céu claro, e nenhuma nuvem será capaz de ficar entre Deus e eu. E então vem os que dizem: é dia de chuva, e tempestades, não dissestes que ia ser dia de Sol? E meu coração fica contristado. Mas me lembro que não cabe ao homem dirigir seus passos, e que a palavra do homem é como folha no vento, sem direção certa ou caminho, mas a palavra pertence a Deus, e é a Ele que entrego meus passos. E lembro que a chuva é a água que ascende aos céus pelo calor do Sol, e que cai para nos refrescar, e para regar a Terra com vida. E sei que a chuva é necessária, e que passará, e verei novamente o Sol que é a minha Luz. Irmãos, venho hoje para dizer que o Sol não nos castiga, mas somos que nós que destruímos a ordem de Deus, somos nós que destruímos a natureza, e por causa da nossa transgressão nos tornamos incapazes de suportar o calor do Sol, e eis que não é o Sol que queima a nossa pele, pois ele sempre esteve no mesmo lugar, mas nós é que nos tornamos transgressores, e indignos de ficar diante da glória do Sol, e neste dia, não haverá sombra e nem lugar onde possamos nos esconder da glória do Sol, e o calor Dele destruirá toda a Terra transgressora, pois estará sem a proteção que ela desprezou, que é o Senhor Jesus. E então o homem dirá: seus servos disseram que o Senhor viria, e veio a chuva, e seus servos disseram que o Senhor viria, e veio nuvens, e não fomos capazes de sentir o seu calor, e nos iludimos e achamos que era frio, quando o calor estava chegando, e continuamos destruindo a natureza e a sua proteção natural. E então, o servo de Deus dirá: as nuvens são como nossos pecados, e a chuva são como as tribulações, e eis que elas nos separam de Deus, e não nos permite enxergá-lo, nem sentir o seu calor, e ignoramos que ele continua nos iluminando, e continua nos aquecendo, e continua nos alimentando. Vocês fizeram caixas para esfriar seus alimentos, e fizeram caixas para aquecer seus alimentos, e fizeram um grande estoque de alimentos, e fizeram cobertores, e disseram que o alimento que nascia na terra não era suficiente, e que o calor do Sol não era o suficiente, e disseram no vosso coração: temos cobertores grossos, e não precisamos do calor do Sol. Não é errado o que fizeram, mas pecaram porque não admitiram que seus cobertores são provisões do Senhor, pois sem o calor do Sol, mesmo o mínimo calor naqueles dias de inverno, nem mesmo seus cobertores seriam capazes de salvá-los do frio da ausência de Deus. O mínimo calor nos dias de inverno é o suficiente para permitir que sejam protegidos em seus cobertores, pois sem ele, seus cobertores se congelariam junto com a sua pele, e seria um só túmulo para os dois. O Sol sempre esteve no mesmo lugar, mas as nuvens não nos permitia enxergá-lo, mas a fé é a certeza de que o Sol está lá, é a certeza de que o seu calor não nos abandonou, e damos graças mesmo debaixo dos nossos cobertores, pois ai de nós e de nossos cobertores sem o mínimo calor do Sol. Então os ímpios dirão: peça ao seu Deus que não nos castigue, pois porque ele aumenta o seu calor contra nós? Se assim continuar nós vamos perecer. Então o homem de Deus dirá: Deus jamais aumentou seu calor contra vós. O Sol continua no mesmo lugar, mas fostes vós que destruístes a sua Terra, e desprezastes a sua proteção natural, e por causa da vossa transgressão não suportam ficar diante do Sol.

Irmãos, a nossa proteção é a fé no Senhor Jesus. Eis que vem o dia em que o Sol brilhará para todos em um Céu claro, sem nuvens. Vamos parar de destruir nossas árvores, e ascender a fumaça dos nossos pecados aos céus. Que tenhamos nossa proteção, para contemplar a sua glória sem nos queimarmos, e para receber seu alimento, e a sua luz, e a sua orientação, para todo o sempre, amém. Que o Espírito Santo de Deus, o Espírito da Verdade que habita em vós, vos ensine.

domingo, 23 de outubro de 2011

QUESTÕES QUE DIVIDEM A IGREJA

ALGUMAS QUESTÕES QUE GERAM DISCUSSÕES ENTRE A IGREJA DE CRISTO

Irmãos, se mantenham unidos. Irmãos, onde há um homem, pode haver santidade, mas haverá também pecado, e erros, porque embora sejamos santificados pelo sangue do Cordeiro, nosso corpo ainda não foi transformado, e ainda há em nós a herança de Adão, até que Nosso Senhor volte e nos cure por completo. Se onde há um homem há erros, quanto mais onde há uma organização cheia de homens. Mas embora todas estejam cheias de erros, é o Senhor delas que irá julgá-las, pois quando nos julgamos, colocamos Cristo novamente como morto, pois ignoramos que o juiz da Igreja está vivo e agindo. Deus não precisa de nós. Deus pode levantar pedras como profetas, se for da sua vontade. Mas temos sido mais inflexíveis que o próprio Deus. Nós somos mais rigorosos que ele. Pois a cada dia fica provada a sabedoria de Deus, e a diferença entre a sabedoria de Deus, e a sabedoria dos homens. Pois os homens julgam doutrinas, e tentam converter doutrinas, mas Deus julga os corações, e quer converter os corações dos homens. A Igreja pertence a Jesus. Pode o escravo julgar um escravo? Ou cabe ao senhor julgar todos os escravos?

Jesus morreu numa cruz ou em uma estaca de madeira?

Pensamento principal: o importante é o sacrifício do Senhor Jesus, e não a forma como foi executado. Então, quero acreditar que todos os meus irmãos estão certos, tanto os que acreditam na cruz, como os que acreditam na estaca, pois quero acreditar que tanto uns, como outros, não adoram qualquer um desses dois símbolos.
Não seria mais sábio deixar os estudiosos responderem essa pergunta? E seja ela qual for, também não se apeguem, pois pode mudar através de outra nova descoberta. Seja uma cruz ou seja uma estaca, o importante é o sacrifício de Jesus para nos redimir de nossos pecados, e nos reconciliar com Deus. Seja cruz ou seja estaca, o importante é não adorar qualquer um que seja.

Deve-se guardar o sábado? E o dízimo?

Pensamento principal: Jesus não veio para destruir a Lei, mas para levá-la à perfeição. Porque dar somente o seu mínimo para Deus? Até mesmo os fariseus faziam isso. Mas nossa justiça deve superar a justiça dos fariseus. O exemplo da viúva é para nós: ela deu tudo que possuía. Assim, todo nosso dinheiro deve ser usado para a glória e honra do Senhor, e todo o nosso tempo deve ser dedicado para a honra e glória do Senhor. Assim, tanto os que defendem, como os que não defendem essas coisas, acredito que estão são divergentes na doutrina, mas coerentes na atitude, porque quero acreditar que todos os meus irmãos, tanto os que defendem, tanto os que não defendem essas coisas, dão muito mais do que 10% e um dia da semana para Deus.

Se existe discussão, é porque há bons argumentos de ambos os lados. Se a resposta fosse tão óbvia, todos estariam no mesmo caminho. Ou será que Deus só atende a alguns e só a alguns concede o discernimento espiritual? Será que Deus só revelará a verdade ao seu irmão se for por intermédio da sua boca? Ninguém hoje tem a autoridade apostólica para decidir, embora muitos queiram assumir essa autoridade. Então, se guarda o sábado, faça para a Glória de Deus, e se não guarda, também o faça para a Glória de Deus. Respeite seu irmão, e não o julgue, para que seu próprio julgamento não recaia sobre você, pois está escrito em Romanos 14:1-6 – “Acolhei a quem é fraco na fé, sem discutir suas opiniões. Já quem crê que pode comer de tudo, ao passo que o fraco na fé come somente vegetais. Quem come de tudo não despreze quem deixa de comer. E quem não come de tudo, não julgue a quem come, porque Deus o acolheu também. Quem és tu para julgar o servo de alguém? Quer ele fique de pé ou caia, isso interessa apenas ao seu patrão. Se ficar de pé, é porque o patrão tem o poder de o sustentar. Este faz diferença entre dia e dia, enquanto aquele considera igual todos os dias. Que cada um siga a sua convicção pessoal. Quem distingue os dias, distingue-os em hora do Senhor. E quem come de tudo, fá-lo em honra do Senhor, dando graças a Deus. Quem não come de tudo, se abstém em honra do Senhor, agradecendo também a Deus.”. Por isso está escrito irmãos, em Colossensses 2:16 – “Portanto, que ninguém vos condene por questões de alimentos e bebidas, por motivos de festa, lua nova ou sábado; tudo isso não passa de sombra do que estava por vir, mas a realidade é Cristo.”.

Nossa inteligência muitas vezes nos cega, e nos faz condenar uns aos outros, nos colocando o julgo do nosso próprio julgamento contra nós, quando fomos feitos livres por Cristo. Se seu irmão não compreende sua crença, não o julgue por menos inteligente que você, ou não o julgue por ter menos comunhão com Deus que você. Quem sabe se Deus não revelou a cada um somente o necessário? Todos podem se perder em raciocínios, e Deus pode ser misericordioso com nossas falhas. Mas aquele que julga outro, antes de julgar, julga a si mesmo como justo, e conhecedor da verdade, e toma o lugar de Cristo como juiz. E quão terrível ele terá sido com seu irmãozinho, se tomou o lugar de Cristo, e o julgou como um escravo julgando outro escravo, e se ele mesmo estiver errado? Toda árvore se reconhece pelos seus frutos. Veja os frutos do seu irmão. A idolatria não pode gerar bons frutos. Às vezes gera frutos bonitos por fora, mas que são podres por dentro. A fornicação, o adultério, o roubo, o assassinato, a ira, a vaidade, a inveja, a idolatria, são que nos afastam de Deus, e é contra as doutrinas que produzem esses frutos que temos de nos proteger. Mas o mais infeliz de todos é o que não pratica essas coisas, e tem comportamento irrepreensível, mas não tem amor dentro de si. Pois quem não tem amor, não pode ter Deus, porque Deus é amor. E quem é desse jeito se julga justo, e julga os outros, e tem o coração petrificado, pois é como o rico que desejava entrar no reino dos céus, e a sua riqueza é a sua própria conduta, que é mais idolatrada do que Deus. Quem tem amor se coloca no lugar do irmão. Antes de fazer qualquer coisa irmãos, julguem sua próprias motivações. Porque está guardando o sábado? É por amor? Ou é por obediência a homens? Ou é porque quer dar seu mínimo a Deus? E porque não guarda? É por obediência? É por amor? É para se vangloriar da sua liberdade perante seus irmãos?

Irmãos, sejamos imitadores de Cristo. Está escrito em Romanos 13:8-10 – “Não tenhais dívida com ninguém, a não ser a da caridade mútua; pois quem ama o próximo cumpre plenamente a Lei. Porque os mandamentos: não cometerás adultério; não matarás; não roubarás; não cobiçarás, e qualquer outro mandamento, se resumem nesta fórmula: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. A caridade não faz mal ao próximo. A caridade é, portanto, o pleno cumprimento da Lei.”. Está escrito também em Mateus 22:36-40 – “Mestre, qual é o maior mandamento da Lei? Jesus respondeu: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua mente. Este é o maior e o primeiro mandamento. O segundo é tão importante como o primeiro: Amarás a teu próximo como a ti mesmo. Nestes dois mandamentos se resume toda a Lei e os Profetas.”. Irmãos, cuidado para não vos fazerem escravos quando são livres em Cristo. E cuidado para não voz fazerem livres quando são escravos de Cristo. Assim está escrito em Mateus 5:17 – “Não penseis que eu vim revogar a Lei ou os Profetas. Não vim revogar, mas levá-los à perfeição. Porque eu vos declaro esta verdade: enquanto durar o céu e a terra, nem a menor letra nem o menor traço será tirado da Lei, até que todas as coisas tenham acontecido. Portanto, quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar os homens a fazer o mesmo, será tido como o menor no Reino dos céus, mas aquele que o cumprir e ensinar, este será tido como grande no Reino dos céus. Porque eu vos digo: se a vossa justiça não superar a dos escribas e fariseus, não entrareis no reino dos céus.”. Irmãos, se antes não podiam matar, agora não podem nem ter ódio. Se antes não podiam cometer adultério, agora não podem nem mesmo desejar. Se sua justiça não for superior à da Lei, o que Cristo fez por vós? E no entanto querem agradar a Deus somente com 10%, e somente com um dia da semana? Pois até mesmo os fariseus faziam isso. Mas agora todos os seus dias lhe foram tirados, e todo o seu recurso lhe foi tirado. E ao mesmo tempo, tudo lhe foi acrescentado, como co-herdeiro de Cristo. Tenhamos cuidado irmãos, para não usar o seu sábado e o seu dízimo como travesseiro para aliviar sua consciência. Não somos mais cegos, mas agora enxergamos, e assim também, mais será exigido de nós. Portanto, não vamos nos julgar quanto a essas coisas. Até mesmo os ímpios praticam a caridade para alívio de sua consciência, e dos seus milhões, tiram uma parte para dar aos pobres, para justificar seus gastos com sua luxúria. Mas nós temos que ter amor dentro de nós, e não praticar obras de amor, mas viver em amor. Não façamos como os fariseus, como está escrito em Mateus 15:5-6 – “Mas vós ensinais: Quem disser a seu pai ou a sua mãe: Consagrei a Deus tudo aquilo com que te poderia ajudar essa pessoa não precisa ajudar seu pai. Assim, anulais o mandamento de Deus em nome da vossa tradição.”. Cuidado ao tirar o que poderia dar à sua serva que passa necessidade, para consagrar a Deus no altar, como que plantando uma semente para colher seus frutos, como esperando barganhar com Deus por bênçãos. Assim o templo que tem muitos para alimentá-lo, fica saciado, e a serva que só tem você como senhor, fica na necessidade. Não é ela também a imagem e semelhança de Deus? E não é ela também o templo do Espírito Santo? No entanto você preferiu obedecer à homens e entregar sua oferta no templo para receber bênçãos de Deus, e deixou a sua serva com fome e chorando, e se esqueceu que o seu Deus também se compadece do sofrimento dos seus filhos. No entanto irmãos, se optaram por serem escravos, sejam excelentes escravos, porque serão julgados como escravos. Porque antes de julgar um filho, o pai pergunta a ele porque ele fez isso ou aquilo, mas o escravo só é julgado pela sua obediência. Por isso está escrito em Gálatas 4:3 – “Atesto de novo a todo aquele que se deixa circuncidar que ele é obrigado a conservar toda a Lei.”. E também está escrito em Tiago 2:10 – “Quem observar toda a Lei e vier a faltar num só de seus preceitos, torna-se réu de todos.”. Por isso digo, que não julgues seu irmão, para que seu julgamento não recaia sobre você, pois pode estar pecando no mínimo, mas agravando o mínimo somente porque seu próprio julgamento recaiu sobre você, pois assim como julgou seu próximo, assim também será julgado. Portanto, quer der o dízimo, quer não, quer guarde o sábado, quer não, faça para a glória de Deus, que a consciência de cada um seja a sua testemunha, que o Senhor faça o seu julgamento, mas o certo é: Deus vê o coração do homem. O ladrão que morreu ao lado do Senhor não teve tempo de praticar nenhuma obra, se Jesus não julgasse nosso coração, aquele homem não poderia ter sido salvo. Observe seu coração irmãos. Vamos nos julgar sem hipocrisia. O escravo só podia obedecer, e o seu senhor só esperava que ele obedecesse. Mas quando foi feito livre, e adotado pelo senhor, o escravo passou a poder ir onde quisesse, mas o senhor também passou a esperar muito mais que obediência. Nós podemos fazer mais.    

Existe inferno de fogo? O que é o lago de fogo e enxofre?

Pensamento principal: seja o que for, uma existência sem Deus deve ser evitada.
Palavras de um certo homem no inferno: "Senhor, ninguém pediu para nascer, eu não pedi para nascer, sendo assim, é justo que se não sou digno da vida que o Senhor Deus me ofereceu, mas se não pedi e não a quero, volte eu a estar como estava (inexistente) antes de me chamar para dividir a vida comigo, e que desfrutem dela os que são dignos e a desejam. Mas se soubesse que havia essa opção (o inferno), eu acharia melhor nem ter existido, pois antes nenhum de nós (os homens) ter ganho a vida, do que alguns ganharem a vida para milhões sofrerem um tormento eterno". A vida é um presente de Deus para os homens. Todo presente pode ser recebido ou recusado.

Deus pode mentir? Está escrito em Gênesis 2 : 16-17 - “E Javé Deus deu ao homem este preceito: De todas as árvores do jardim podes comer. Só não podes comer da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. No dia em que dela comeres, ficarás sujeito à pena de morte.”. Em algumas bíblias está escrito: “certamente morrerás”. Quando comeu do fruto e foi condenado, certamente ele não julgou Deus como injusto, e nem sequer discutiu sua sentença, pois sabia que Deus estava sendo justo, pois o havia advertido. Mas imaginem a surpresa de Adão quando morresse e se encontrasse no inferno para toda a eternidade? E Deus, que é onisciente, passaria toda a eternidade consciente do sofrimento de Adão? Deus não teria se condenado também ao inferno? E assim, como ele seria tudo em todos? Condenou-se a sim mesmo e a milhões para que alguns desfrutem do paraíso? Também, se Deus é a fonte de toda a vida, quem mantém Adão eternamente vivo no inferno? Existe vida longe de Deus? Pois se Adão vive no inferno, ele não está longe de Deus, pois a vida não pode vir de outra fonte, se não da fonte da vida, que é Deus. Sendo assim, o espírito de Deus, o sopro de vida que nos levanta da morte, também vive no inferno, em Adão. Mas que cada um pense por si mesmo, mas eu peço com muito amor: coloquem esse texto e essa questão a partir de agora em suas reflexões.
Há grandes mestres das escrituras com muitos argumentos, e certamente há milhões de textos falando sobre isso, tanto defendendo, quanto combatendo. Querem descobrir a verdade? Aconselho vocês a não descobrirem. O importante a ser guardado é: não importa que seja o inferno de fogo, lugar inferior, sepultura comum da humanidade, ou o que seja o lago de fogo, ou segunda morte, ou morte eterna, ou decepamento eterno, de qualquer forma é uma condição sem Deus, e onde Deus não está, eu não quero estar. Eu não quero saber como é lá, e nem quero que vocês saibam, e quero dar o máximo de mim, para que quantas pessoas quanto Deus salvar atrás de mim ou de outros, também não saibam.

Existe Trindade? Jesus é Deus? Jesus é Miguel?

Pensamento principal: Ele pode ter se manifestado como o Anjo do Senhor, Melquisedeque, a Árvore da Vida, o Cordeiro, Miguel, Emanuel, o Filho do Homem, ou qualquer outro título. Mas Deus o revelou por intermédio do Espírito Santo como Jesus, o Cristo, o Filho de Deus, sendo ele tudo que Deus quis mostrar de si mesmo aos homens, e sendo ele muito mais do que um nome, para ser invocado até por cegos, analfabetos, surdos e mudos. Tudo além disso é interpretação dos homens, que podem estar certas ou erradas. O que importa é que todos acreditamos que Jesus é o Messias, o Cristo, e o Filho de Deus. Quanto ao resto, deixo para os estudiosos e anatomistas de espírito.
Quanta complicação irmãos. Existem também muitos argumentos, muitos textos, e muitos mestres das escrituras. Mas está escrito em Mateus 16:13 – “Tendo chegado à região de Cesaréia de Felipe, Jesus perguntou aos discípulos: Quem dizem por aí as pessoas que é o Filho do Homem? Responderam: Umas dizem que é João Batista; outras que é Jeremias ou algum dos profetas”. Então lhe perguntou: e vós mesmos, quem dizes que eu sou? Simão Pedro inverveio e respondeu: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. E Jesus retomou a palavra e declarou: És feliz Simão Bajorna, pois não foram a carne e o sangue que te reveleram isso, mas meu Pai que está nos céus!”. Irmãos, Jesus ficou mais que satisfeito com a resposta de Pedro. Deus nos fez sua imagem e semelhança, e está escrito que através a própria criação mostra as qualidades invisíveis do Criador, assim como está escrito em Romanos 1:19-20 - “Porque tudo o que se pode conhecer de Deus é manifesto para eles: Deus o manifestou a eles. Desde a própria criação do mundo, a inteligência pode perceber as perfeições invisíveis de Deus, seu poder eterno e sua natureza divina, através de suas obras. Por isso para eles não há desculpas.”. Ora irmãos, ou acham que a revelação de Deus veio através de um concílio de mestres das escrituras, e que somos gratos a eles pela revelação da natureza de Deus? De forma alguma. Porque os mestres da lei não reconheceram Jesus? Porque Deus não se permite ser entendido pela sabedoria humana, mas se deixa conhecer através do espírito. E foi através do espírito que Pedro reconheceu Jesus como Filho de Deus. Às vezes preferimos nos perder em explicações complexas, quando Deus já nos dá a resposta à frente de nossos olhos. Ora, vejamos como são Pai e Filho. O Filho não é criado pelo Pai, mas é gerado pelo Pai. Mas um pai que tem um filho genético, pode adotar muitos outros filhos. Nesse caso, o filho genético é filho unigênito do pai, e ao mesmo tempo é filho primogênito entre todos os outros. Mas isso não quer dizer que ele foi adotado. Assim também Jesus é o primogênito de toda a criação, mesmo sem ter sido criado, pois não faz parte da criação, visto que foi gerado por Deus, e ao mesmo tempo o filho unigênito, porque foi o único gerado por Deus, e o criador junto com o Pai de todas as coisas, pois toda a criação subsiste nele, e foi criada por intermédio dele, porque o Pai executou as suas obras através do Filho. Assim, se o Pai é Deus, o Filho também é Deus. Porque o Filho herda a natureza divina do Pai, assim como no homem o filho herda o DNA do pai. O Filho aprende tudo com o Pai, e tudo que faz é com a aprovação do Pai. Ele é o princípio da criação, a fonte, a razão, a causa, pois pela Palavra tudo foi criado, e o Filho é o verbo que estava com Deus, e a palavra sai da boca como que gerada, mas antes de ser liberada essa já existia. Dependendo do ponto de vista, ele não teve começo nem fim. Sim, também é relativo. Porque o Filho veio antes do próprio tempo, porque o tempo, assim como o espaço, também faz parte da criação, então seus dias não poderiam ser contatos no nosso mundo, pois antes do próprio tempo o Filho já existia, e se é antes do tempo, logo não teve começo nem fim. Está escrito em 1 Colossensses 1:17 – “Ele existia antes de tudo, e tudo tem subsistência nele.”. E se um pai designa um filho para tomar conta das suas coisas, o filho se torna digno do respeito e admiração dos seus servos, assim como o Pai, porque o Pai lhe permitiu ter esse poder, e não deve haver diferença no tratamento dos dois, a não ser que haja divergências. Logo, se trata com um, está tratado com o outro. Se um permite, está permitido pelo outro, se avisa para um, está avisado para o outro, se um permite, está permitido pelo outro. Por isso está escrito em João 5:23 – “Para que todos honrem o Filho como honram o Pai. Quem não honra o Filho, não honra o Pai, que o enviou.”. Por isso está escrito em Apocalipse (Revelação) 5:12-13 – “E eles proclamavam bem alto: O Cordeiro imolado é digno de receber o poder e a riqueza, a sabedoria, a força, a glória, a honra e o louvor. E ouvi todas as criaturas que estão no céu, na terra, e debaixo da terra e no mar clamarem: Ao que está sentado no trono e ao Cordeiro seja dado o louvor, a honra, a glória e o poder.”. Vejam, o louvor, a honra, a glória e o poder não é dado apenas a um, mas é dado aos dois. Pai e Filho têm o mesmo pensamento, e quem vê o Filho vê o Pai, e os dois são um, e somente os dois são dignos do louvor, da honra, da glória e do poder. No entanto, o Filho está sujeito ao Pai, e somente o Pai é o Deus Todo-Poderoso. O Pai é o Deus do Filho, e o Filho é também o Deus dos homens, e o Pai é o Deus de todos, e por isso só ele é chamado de Deus Todo-Poderoso, porque somente ele não está sujeito a ninguém, como está escrito em 1 Coríntios 15:28 – “E quando todas as coisas lhe estiverem submetidas, então também o Filho se submeterá àquele que lhe submeteu todas as coisas, para que Deus seja tudo em todos.”. Irmãos, todos que oram ao Pai, como Jesus ensinou, e o fazem em nome de Jesus, estão em comunhão com Deus. Refletindo sobre o que eu disse acima, verão que todos estão falando a mesma coisa, mas de maneiras diferentes, então se julgam pela maneira diferente de falar a mesma coisa. Porque nos julgar, por crenças, quando todos estamos certos, dependendo do posto de vista? Eu prefiro não me arriscar no desconhecido do raciocínio humano, para não me perder. Prefiro ser simples como Pedro, e responder somente: Tu és o Filho do Deus vivo, porque essa resposta já foi aprovada por Cristo. Todo o resto é interpretação dos homens. Seja o que for a trindade, ela por si é só uma doutrina, e mais nada. O que não desejo é que se apeguem a ela como algo fundamental, quando a única pedra angular da Igreja é Cristo, e também não desejo que a usem como instrumento de julgamento, tanto para acolher, como para excluir de seu meio.

Deve-se orar para Maria e para os Santos?

Pensamento principal: porque falar com seu irmão mais velho, quando seu pai está aberto para ouvi-lo?

Acredito que os católicos verdadeiros não fazem isso. Não sejamos como Elias, não vamos julgar os homens, porque não podemos enxergar seus corações. Mas eu quero dizer algo aos que se prostram diante dos santos em adoração, não para julgá-los, mas para tocar seus corações, porque os amo, e faço por amor, e se eu estiver errado, que Deus me perdoe, pois Deus conhece a motivação do meu coração. Assim está escrito em Apocalipse (Revelação) 22:8-9 – “E, depois que as ouvi e vi, prostrei-me aos pés do anjo que as mostrava, para adorá-lo. Mas ele me disse: Nada disso! Eu sou um servo como tu e teus irmãos, os profetas e aqueles que guardam as palavras deste livro. Adora a Deus!”.

Irmãos, se não se compadecem e obedecem ao seu Deus, tenho algo a dizer-lhes então. Maria e os santos podem estar sim nos Céus (pois o presente, passado e futuro para Deus são um só), pois foram fiéis seguidores de Cristo, e são exemplos de conduta e admiração (mas só Deus sabe quem está nos Céus). E se vocês se prostram diante de suas imagens em adoração (portanto, cada um deve julgar a intenção do seu coração, pois se prostar é somente um ato mecânico, a adoração vem do coração), queria tocar seus corações. Que pai não fica triste ao ver que seu filho tem mais apego ao irmão mais velho que a ele mesmo? Ainda mais quando o pai é excelente, e dedica todo o seu amor aos filhos? E se o filho mais velho é fiel ao seu pai, até ele se compadece ao ver o desprezo do filho mais novo pelo pai. E porque o filho diz que ama mais ao pai, que a única coisa que tem pelo irmão é admiração e inspiração na sua conduta, quando prefere dormir junto com o irmão, e é a ele que ele dá o primeiro beijo, e é a ele que conta tudo que faz, e quando ele quer algo do pai, pede ao irmão mais velho, para que ele peça ao pai por ele? E quando ele erra, pede ao irmão mais velho que interceda por ele, quando o pai está de braços abertos para ele? Se admira o seu irmão mais velho, imite a conduta dele, e se achegue ao seu pai você mesmo, sem intermediários, e aí talvez, além de admirar seu irmão, também será admirado por ele.


Há inúmeras doutrinas que nos separam, entretanto há uma única fé que nos salva, que é na reconciliação dos homens com Deus, por intermédio do Senhor Jesus. Por acaso são as doutrinas mais importantes que Cristo? Pois se Cristo é o elo de união na Igreja, e as doutrinas são a força que a separa, e se você prefere repelir seu irmão pelas doutrinas, ao invés de acolhê-lo por Cristo, a quem tem como seu Senhor, Cristo ou as doutrinas?

PELA UNIÃO DA IGREJA DE CRISTO

UM GRITO DE CLAMOR PELA UNIÃO DA IGREJA

1 Reis 19:13-14 – “Quando Elias o ouviu, e volveu o rosto no manto e, saindo, pôr-se à entrada da gruta. E eis que uma voz lhe disse: Que estás fazendo aqui Elias? E ele respondeu: Estou cheio de ardente zelo por Javé, o Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel abandonaram a Aliança, destruíram teus altares e mataram à espada os teus profetas; sou o único que restou. Mas a mim também procuram matar!”.

Irmãos. Quantos líderes religiosos dos nossos tempos não têm o mesmo pensamento de Elias? Quantos de nós não achamos que todas as outras igrejas se corromperam, e que só restou a nossa? Mas veja a resposta de Javé.

1 Reis 19:18 – “Mas conservei em Israel sete mil homens, todos os joelhos que não se curvaram diante de Baal, e todas as bocas que não lhe dirigiram beijos de adoração.”.

Irmãos, quantos cristãos não deram suas vidas para que a Palavra de Deus chegasse até você, para que todos sejamos salvos? Quantos não morreram, unidos com Cristo, como um só corpo? Porque hoje quando ninguém nos persegue, quando ninguém nos separa, nós mesmos nos separamos? Elias se julgou único, e não sabia que havia mais sete mil homens, porque todos estavam espalhados, a maioria escondidos. E assim como Elias, nós é que olhamos a nossa volta e não enxergamos ninguém. Fazemos-nos diferentes. Fazemos-nos tão inteligentes, dignos, sábios, cheios de Espírito Santo, abençoados por Deus, amados por ele, tão amados, que somente nós conseguimos entender isso, ou aquilo. Às vezes achamos que o diabo tem cegado nossos irmãos, e eles não conseguem isso ou aquilo. Mas nós temos o privilégio do discernimento espiritual. Tentamos abrir seus olhos, mas eles não entendem. Quanta arrogância é a nossa irmãos. Milhões de crentes orando ao Deus Todo-Poderoso, em nome de Jesus, pedindo o Espírito da Verdade, implorando por sabedoria, por entendimento, por libertação, mas Deus só concedeu esse discernimento para nós. E eles, só terão esse entendimento se ouvirem o que temos a dizer, somente através de nós, como se fossemos eleitos como únicos representantes de Deus na Terra. Quanta arrogância irmãos. Deus não precisa de nós. Deus pode levantar pedras como profetas, se for da sua vontade. Mas temos sido mais inflexíveis que o próprio Deus. Nós somos mais rigorosos que ele. Pois a cada dia fica provada a sabedoria de Deus, e a diferença entre a sabedoria de Deus, e a sabedoria dos homens. Pois os homens julgam doutrinas, e tentam converter doutrinas, mas Deus julga os corações, e quer converter os corações dos homens. A Igreja pertence a Jesus. Pode o escravo julgar um escravo? Ou cabe ao senhor julgar todos os escravos? Todo aquele que se coloca sob o julgo do senhor é seu escravo, e cabe ao senhor julgá-lo. Mas temos agido como se Jesus estivesse morto, como se ele não tivesse ressuscitado. Sim, é isso que fazemos, quando julgamos as igrejas, colocamos nosso Senhor novamente como morto, pois se o Senhor delas está vivo, porque é que nós tomamos seu lugar como juízes? No passado os apóstolos eram os pilares da Igreja, e tiveram a aprovação do Senhor através do Espírito Santo que era manifestado nos apóstolos como marca do dono que é Jesus. Eram eles que cuidavam da casa enquanto o senhor havia saído. Quem hoje pode se dizer semelhante a eles? E se é, onde estava no passado? Cristo designou os apóstolos, estes caminharam com Cristo, e eram testemunhas oculares de sua ressurreição. Mas desapareceram por dois mil anos, e só resolveram aparecer agora? Será que durante todo esse tempo ninguém precisou de Deus? Quanta arrogância a nossa irmãos, pois temos sido mais inflexíveis que Cristo.

Por isso está escrito em Mateus 7:1-2 – “Não julgueis os outros, para não serdes julgados; porque com o julgamento com que julgardes, sereis julgados, e com a medida com que medirdes sereis medidos.”. Cuidado irmãos, que seu julgamento não caia sobre vocês mesmos. Cuidado ao apontar uma doutrina falsa, pois seu irmão pode estar pecando na inocência, e sem te julgar, ele pode ser salvo, mas você pode estar praticando uma doutrina falsa sem saber, e por ter julgado seu irmão, não será condenado na inocência, nem por ter praticado a doutrina, mas pelo seu próprio julgamento que recaiu sobre você. 

Em Lucas 9:38-40 – “João lhe disse: Mestre, vimos um fulano expulsando demônios em teu nome. Queríamos impedi-lo, porque não nos seguia. Mas Jesus disse: Não deveis proibi-lo. Ninguém há que faça algum prodígio em meu nome e logo depois possa falar de mim. Pois quem não está contra nós está a nosso favor.”. Vejam bem irmãos. Esse homem não estava deixando de seguir uma determinada religião. Ou se mantendo à parte de um determinado pastor. Mas ele estava deixando de andar com o próprio Jesus. Se fosse nos nossos tempos, com certeza esse homem seria declarado condenado, pois não segue com os bons, e nem segue a Jesus, que anda conosco. Porque nos nossos tempos não julgamos os corações, mas as doutrinas e as roupas sacerdotais. Não importa quão bom seja o homem, se não estivesse andando conosco, estaria condenado, afinal, somos representantes de Deus, eleitos, cheios de discernimento espiritual. Mas Cristo tem se mostrado mais flexível do que nós.

 Leiam o livro de Apocalipse (Revelação), as cartas de Jesus endereçadas às igrejas. Veja por exemplo, o que ele disse para a Filadélfia: “Coloquei diante de ti uma porta aberta que ninguém pode fechar; porque, apesar de tua pouca força, guardaste minha palavra e não negaste meu nome...”. E vejam o que ele diz da congregação de Laodicéia: “Conheço tuas obras: tu não és nem frio nem quente. Quem me dera que fosses frio ou quente! Mas como és morno, nem frio nem quente, estou para te vomitar da minha boca.”. Irmãos, leiam o livro de Apocalipse (Revelação), e verão que as congregações são diferentes umas das outras. Enquanto uma se encontrava pura, outra se encontrava completamente morta, outra se encontrava corrompida, e outra se encontrava firme. Mas a lição é: as igrejas eram diferentes, mas todas, tanto as puras, quanto as corrompidas, pertenciam a Cristo, e ele é quem as estava julgando. Vejam o que ele diz ainda à Laodicéia, que estava morna: “Eu repreendo e castigo aqueles que amo. Reanima então o teu zelo, e converte-te”. Mesmo morna, aquela era a Igreja de Cristo, e ele a amava, e a exortava a se arrepender. Naquela época Jesus falou com todas as congregações, através de João. Se hoje ele fala conosco através do Espírito Santo, porque não falaria com todas? Por acaso alguém é mais especial para Deus? Mas vejam que Jesus julgava doutrinas que levavam à corrupção do coração, e julga a cada um individualmente. Isso está claro quando ele diz para a congregação de Sardes, que tinha o nome de vivo, mas estava morto: “Mas tens em Sardes alguns nomes de pessoas que não contaminaram as suas roupas. Eles andarão comigo vestidos de branco, porque são dignos.”. Assim ele também diz à congregação de Tiátira: “Mas não vou impor outro peso a vós de Tiátira, que não seguis esta doutrina e não conheceis os assim chamados segredos de Satanás. Guardai, porém, o peso que tendes, até que eu venha.”. Vejam que apesar de as congregações de Sardes e Tiátira estarem corrompidas por doutrinas de Satanás, haviam ali homens que não se corromperam. Isso mostra claramente que nosso Senhor julga a cada um individualmente, não importando onde estivermos. Afinal, ele não mandou aos homens puros de Tiátira abandonar a congregação, ou aos homens puros de Sardes abandonarem a congregação, pois o objetivo de Cristo não é a segregação, mas ele queria o arrependimento da sua Igreja. Assim como Elias achava que era o único, talvez a congregação da Filadélfia se achasse a única que ainda guardava os mandamentos de Jesus. quando na verdade ainda existiam muitos espalhados pelas outras congregações, inclusive em congregações quase totalmente corrompidas. Certamente, se tivesse se atrevido a julgar os outros, a congregação da Filadélfia faria um mau julgamento, e atrairia julgamento sobre si. Por isso irmãos deixem o julgamento para o juiz, e vamos ver a todos como irmãos, na mesma fé, que é o Cristo.

Temos discutido por coisas vãs e sem importância. Se devemos guardar o sábado, se devemos dizimar, se Jesus morreu numa cruz, se Jesus e o Pai são uma trindade. Vejam bem, Jesus é o coração que o Senhor julga. Todo coração que pertence ao mundo, faz coisas para o mundo, e todo coração que pertence a Deus, faz coisas para Deus. Uma árvore se conhece pelos seus frutos. Assim também, as doutrinas são julgadas por seus frutos. Mas não nos cabe julgar qual árvore será cortada, ou separar o trigo do joio. Irmãos, onde há um homem, pode haver santidade, mas haverá também pecado, e erros, porque embora sejamos santificados pelo sangue do Cordeiro, nosso corpo ainda não foi transformado, e ainda há em nós a herança de Adão, até que Nosso Senhor volte e nos cure por completo. Se onde há um homem há erros, quanto mais onde há uma organização feita por homens. Mas embora todas estejam cheias de erros, é o Senhor delas que irá julgá-las. Isso não quero dizer que devemos aceitar tudo irmãos, pois Cristo, o juíz da Igreja, já proferiu seu julgamento sobre muitos. Por isso, o que deve ser repelido é o pecado, as doutrinas que produzem o pecado, e aqueles que abandonam Senhor para servir ao Diabo, estes sim, é que devem ser afastados do nosso meio.

Há inúmeras doutrinas que nos separam, entretanto há uma única fé que nos salva, que é na reconciliação dos homens com Deus, por intermédio do Senhor Jesus. Por acaso são as doutrinas mais importantes que Cristo? Pois se Cristo é o elo de união na Igreja, e as doutrinas são a força que a separa, e se você prefere repelir seu irmão pelas doutrinas, ao invés de acolhê-lo por Cristo, a quem tem como seu Senhor, Cristo ou das doutrinas? Quantas coisas boas nós temos para ensinar e compartilhas uns aos outros. O conhecimento de uns, o fervor religioso de outros, os encontros, a maneira de pregação, as músicas de umas, os livros de outras. Para que então compartilhar somente críticas? Pense bem. Que o Espírito da Verdade que está em vós os ensine.