quinta-feira, 8 de setembro de 2011

ABRA SEUS OLHOS. DEUS NÃO É UM DRAGÃO EM NOSSA GARAGEM!!

UM DRAGÃO EM MINHA GARAGEM

– Um dragão que cospe fogo pelas ventas vive na minha garagem.
Suponhamos (estou seguindo uma abordagem de terapia de grupo proposta pelo psicólogo Richard Franklin) que eu lhe faça seriamente essa afirmação. Com certeza você iria querer verificá-la, ver por si mesmo. São inumeráveis as histórias de dragões no decorrer dos séculos, mas não há evidências reais. Que oportunidade!
– Mostre-me – você diz. Eu o levo até a minha garagem. Você olha para dentro e vê uma escada de mão, latas de tinta vazias, um velho triciclo, mas nada de dragão.
– Onde está o dragão? – você pergunta.
– Oh, está ali – respondo, acenando vagamente. – Esqueci de lhe dizer que é um dragão invisível.
Você propõe espalhar farinha no chão da garagem para tornar visíveis as pegadas do dragão.
– Boa idéia – digo eu –, mas esse dragão flutua no ar.
Então você quer usar um sensor infravermelho para detectar o fogo invisível.
– Boa idéia, mas o fogo invisível é também desprovido de calor.
Você quer borrifar o dragão com tinta para tomá-lo visível.
– Boa idéia, só que é um dragão incorpóreo e a tinta não vai aderir.
E assim por diante. Eu me oponho a todo teste físico que você propõe com uma explicação especial de por que não vai funcionar.
Ora, qual é a diferença entre um dragão invisível, incorpóreo, flutuante, que cospe fogo atérmico, e um dragão inexistente? Se não há como refutar a minha afirmação, se nenhum experimento concebível vale contra ela, o que significa dizer que o meu dragão existe? A sua incapacidade de invalidar a minha hipótese não é absolutamente a mesma coisa que provar a veracidade dela. Alegações que não podem ser testadas, afirmações imunes a refutações não possuem caráter verídico, seja qual for o valor que possam ter por nos inspirar ou estimular nosso sentimento de admiração. O que estou pedindo a você é tão-somente que, em face da ausência de evidências, acredite na minha palavra.
Deus não é um dragão em nossa garagem. Isso porque ele está vivo, e seria loucura não pensar dessa forma. O que está vivo fala, ouve, influencia o mundo. O sábio disse mostra-me o dragão. Mas o preguiçoso, e o que tem medo da revelação de seus pecados à luz de Jesus, aquele que não deseja abandonar seus vícios carnais, e as desculpas para suas limitações, diz simplesmente: impossível. Este vira-se e vai embora, ou discute, e exige explicações. Mas o sábio diz: mostra-me. Bem aventurado é este. Mas como ensinar a trigonometria a alguém que não conhecer os números? Primeiro ele não precisa conhecer os números? E o bebê não precisa primeiro aprender a andar para depois correr? Assim está escrito: 1 Coríntios 2: 10-14 - “Mas Deus nos revelou isto pelo Espírito. E o Espírito, de fato, conhece tudo, até as profundezas de Deus. Quem conhece os pensamentos secretos do homem, a não ser o espírito do homem que está nele? Do mesmo modo, ninguém conheceu os pensamentos de Deus a não ser o Espírito de Deus. E nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos os dons que Deus nos deu. E falamos deles, não numa linguagem ensinada pela sabedoria humana, mas numa linguagem ensinada pelo Espírito, falando de coisas do Espírito aos que possuem o Espírito. Realmente, o homem com sua própria inteligência não percebe o que vem do Espírito de Deus: isto é sem sentido para ele. E nem pode compreender essas coisas, porque é preciso examiná-las espiritualmente”. Assim irmãos, o sábio diz mostra-me seu Deus, e o homem de Deus dirá: antes de mostrá-lo, vou te ensinar a enxergar. E que sábio vai querer continuar cego? Se eu dissesse: tem um tesouro nas nuvens. O tolo diria: impossível, e se viraria e iria embora. Ou diria: explica-me. E você não conseguiria, pois não se pode explicar coisas espirituais com palavras materiais. Ele então se viraria e iria embora. O sábio diria: mostra-me. E o homem de Deus diria: ele está nas nuvens, você precisa voar até lá. Então o sábio diria: então me ensina a voar que eu quero vê-lo. Deus não é um dragão na sua garagem. Ele está vivo, te ama, e deseja estar presente na sua vida. Ele não está longe de você. O mesmo Deus que escolheu um pobre judeu, nascido na pequena Belém, e fez ele dar uma ordem, de que o Evangelho fosse pregado em toda a terra habitada. Esse mesmo Deus, que poderia ter escolhido um grande rei para dar essa ordem. Mas agiu por intermédio de um corpo nascido pobre, para que ninguém se jacte perante ele. Esse mesmo Deus que revelou sua sabedoria aos simples, e que só se permite ser encontrado pela graça que ele concede através do Espírito Santo, para que ninguém se jacte de te-lo encontrado com sua própria inteligência ou sabedoria. Que Deus te abençoe.

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